VÍCIO EM PORNOGRAFIA E ACEITAÇÃO SOCIAL

22 setembro, 2023

VÍCIO EM PORNOGAFIA E ACEITAÇÃO SOCIAL

A aceitação da pornografia na sociedade é um tema complexo e multifacetado, com variadas opiniões e perspectivas. A aceitação da pornografia varia de acordo com culturas, valores, crenças religiosas, normas sociais e contextos individuais. Vou discutir as razões pelas quais a pornografia pode ser socialmente aceita e, em seguida, abordar a identificação de sinais de vício em pornografia e possíveis estratégias de tratamento.

Razões para a Aceitação da Pornografia:

Cultura e Liberalismo: Em muitas sociedades modernas, há uma tendência ao liberalismo em relação à sexualidade e à expressão pessoal. Isso leva à aceitação mais ampla da pornografia como uma forma de expressão artística ou de liberdade individual.

Internet e Acesso Fácil: A proliferação da internet tornou a pornografia facilmente acessível, o que levou a uma maior exposição e, em muitos casos, à normalização do consumo de pornografia.

Influência da Mídia: A mídia, incluindo filmes, séries de TV e música, muitas vezes retrata a pornografia como algo comum e até mesmo engraçado, normalizando seu uso e contribuindo para sua aceitação.

Indústria Pornográfica Lucrativa: A indústria pornográfica é altamente lucrativa e tem uma grande base de consumidores. O lucro gerado pela pornografia pode influenciar a sua aceitação e a promoção de sua visibilidade.

Agora, sobre identificar sinais de vício em pornografia e como tratá-lo:

Sinais de Vício em Pornografia:

Incapacidade de Parar ou Reduzir o Consumo: Se a pessoa deseja parar ou reduzir o consumo de pornografia, mas encontra dificuldade em fazê-lo, pode ser um sinal de vício.

Preocupação Excessiva: Se o consumo de pornografia se torna uma preocupação dominante na vida da pessoa, interferindo nas atividades diárias, relacionamentos ou responsabilidades, é um sinal alarmante.

Tolerância: A necessidade de consumir pornografia em quantidades cada vez maiores para alcançar o mesmo nível de satisfação.

Isolamento Social: O vício em pornografia pode levar ao isolamento social, à evitação de interações com outras pessoas e à perda de interesse em atividades sociais.

Prejuízo nas Relações: Se o consumo de pornografia está causando problemas significativos nos relacionamentos pessoais ou profissionais, é um sinal de que o vício pode estar presente.

Tratamento:

Busca de Ajuda Profissional: Se você ou alguém que conhece está enfrentando um vício em pornografia, procurar ajuda de um psicólogo, terapeuta ou especialista em vícios é crucial. Eles podem fornecer avaliação, orientação e terapia especializada.

Terapia Individual ou em Grupo: A terapia com especialistas do assunto, é frequentemente usada para tratar vícios, incluindo vício em pornografia. Terapia em grupo também pode ser benéfica, pois oferece suporte e compartilhamento de experiências.

Participação em Programas de 12 Passos: Alguns indivíduos acham útil participar de programas de 12 passos, como os de Alcoólicos Anônimos (AA) ou viciados em sexo anônimos (SA), que podem oferecer suporte adicional e estrutura para a recuperação.

Bloqueadores de Conteúdo: Utilizar aplicativos e ferramentas de controle parental para bloquear o acesso a sites pornográficos e manter um ambiente seguro.

Desenvolvimento de Habilidades Saudáveis de Enfrentamento: Aprender estratégias de enfrentamento saudáveis para lidar com o estresse, a ansiedade e outros desafios emocionais que podem contribuir para o vício em pornografia.

Lembre-se de que o processo de recuperação pode variar de pessoa para pessoa, e o suporte contínuo e a motivação e consistência perante o seu objetivo (importante que seja seu, como qualquer vício, a melhora existe quando o foco é para si) para a mudança são fundamentais para o sucesso no tratamento do vício em pornografia.

 

TRAUMA PSICOLÓGICO E SEUS EFEITOS A LONGO PRAZO

20 setembro, 2023

O trauma psicológico é uma resposta extrema a um evento altamente estressante, ameaçador ou doloroso. Esse tipo de experiência pode ser única ou recorrente e é caracterizado por sua capacidade de sobrecarregar a capacidade de uma pessoa de lidar com a situação, deixando marcas psicológicas significativas. Sou Amanda Tonini Sitta, Psicóloga, Sexóloga, Psicanalítica e Especialista em Dor e, falaremos sobre o Trauma Psicológico. Explicando o Trauma Psicológico: Experiência avassaladora: O trauma ocorre quando uma pessoa é exposta a eventos ou situações que excedem sua capacidade de lidar, compreender ou assimilar emocionalmente. Pode ser uma ameaça direta à vida, abuso físico, emocional ou sexual, desastres naturais, violência, perda trágica, entre outros. Impacto na percepção de segurança: O trauma pode desafiar a crença de uma pessoa sobre o mundo como um lugar seguro e previsível. A sensação de segurança pode ser comprometida, levando a um estado de alerta constante e hipervigilância. Reações de luta, fuga ou congelamento: Durante a experiência traumática, o corpo ativa respostas instintivas de luta, fuga ou congelamento. Essas respostas ajudam a sobreviver ao evento traumático, mas podem deixar uma marca duradoura no sistema nervoso. Lesão psicológica: O trauma pode causar ferimentos emocionais duradouros que afetam a saúde mental da pessoa. Pode resultar em transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade, depressão, fobias, distúrbios dissociativos, problemas de relacionamento e baixa autoestima. Revivência e reexperiência: Pessoas que experimentaram trauma podem sofrer flashbacks, pesadelos ou memórias intrusivas relacionadas ao evento traumático. Essas reexperiências podem ser extremamente perturbadoras e avassaladoras. O que o Trauma Psicológico Pode Acarretar: Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): É um distúrbio que pode se desenvolver após a exposição a um trauma severo. Os sintomas podem incluir flashbacks, pesadelos, evitação de gatilhos, hiperarousal (excesso de excitação) e alterações cognitivas. Problemas de Saúde Mental: O trauma está frequentemente associado a condições de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtornos de personalidade, transtorno de pânico, transtornos alimentares e tentativas de suicídio. Impacto nos Relacionamentos: O trauma pode afetar a capacidade de uma pessoa se conectar emocionalmente com os outros. Pode levar a dificuldades nos relacionamentos, isolamento social e problemas de confiança. Padrões de Comportamento Destrutivos: Algumas pessoas que enfrentam trauma podem recorrer a comportamentos destrutivos, como abuso de substâncias, autolesão, comportamento agressivo ou promíscuo, como uma maneira de lidar com a dor emocional. Baixa Autoestima e Sentimento de Culpa: O trauma pode deixar uma pessoa com sentimentos de baixa autoestima, autojulgamento negativo e culpa pelo evento traumático, mesmo quando não foi culpa delas. Comprometimento da Qualidade de Vida: O trauma pode prejudicar a qualidade de vida, afetando negativamente o desempenho no trabalho, a estabilidade financeira, a saúde física e a satisfação geral com a vida.

O trauma psicológico é uma resposta extrema a um evento altamente estressante, ameaçador ou doloroso. Esse tipo de experiência pode ser única ou recorrente e é caracterizado por sua capacidade de sobrecarregar a capacidade de uma pessoa de lidar com a situação, deixando marcas psicológicas significativas. Sou Amanda Tonini Sitta, Psicóloga, Sexóloga, Psicanalítica e Especialista em Dor e, falaremos sobre o Trauma Psicológico.

Explicando o Trauma Psicológico:

Experiência avassaladora: O trauma ocorre quando uma pessoa é exposta a eventos ou situações que excedem sua capacidade de lidar, compreender ou assimilar emocionalmente. Pode ser uma ameaça direta à vida, abuso físico, emocional ou sexual, desastres naturais, violência, perda trágica, entre outros.

Impacto na percepção de segurança: O trauma pode desafiar a crença de uma pessoa sobre o mundo como um lugar seguro e previsível. A sensação de segurança pode ser comprometida, levando a um estado de alerta constante e hipervigilância.

Reações de luta, fuga ou congelamento: Durante a experiência traumática, o corpo ativa respostas instintivas de luta, fuga ou congelamento. Essas respostas ajudam a sobreviver ao evento traumático, mas podem deixar uma marca duradoura no sistema nervoso.

Lesão psicológica: O trauma pode causar ferimentos emocionais duradouros que afetam a saúde mental da pessoa. Pode resultar em transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade, depressão, fobias, distúrbios dissociativos, problemas de relacionamento e baixa autoestima.

Revivência e reexperiência: Pessoas que experimentaram trauma podem sofrer flashbacks, pesadelos ou memórias intrusivas relacionadas ao evento traumático. Essas reexperiências podem ser extremamente perturbadoras e avassaladoras.

O que o Trauma Psicológico Pode Acarretar:

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): É um distúrbio que pode se desenvolver após a exposição a um trauma severo. Os sintomas podem incluir flashbacks, pesadelos, evitação de gatilhos, hiperarousal (excesso de excitação) e alterações cognitivas.

Problemas de Saúde Mental: O trauma está frequentemente associado a condições de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtornos de personalidade, transtorno de pânico, transtornos alimentares e tentativas de suicídio.

Impacto nos Relacionamentos: O trauma pode afetar a capacidade de uma pessoa se conectar emocionalmente com os outros. Pode levar a dificuldades nos relacionamentos, isolamento social e problemas de confiança.

Padrões de Comportamento Destrutivos: Algumas pessoas que enfrentam trauma podem recorrer a comportamentos destrutivos, como abuso de substâncias, autolesão, comportamento agressivo ou promíscuo, como uma maneira de lidar com a dor emocional.

Baixa Autoestima e Sentimento de Culpa: O trauma pode deixar uma pessoa com sentimentos de baixa autoestima, autojulgamento negativo e culpa pelo evento traumático, mesmo quando não foi culpa delas.

Comprometimento da Qualidade de Vida: O trauma pode prejudicar a qualidade de vida, afetando negativamente o desempenho no trabalho, a estabilidade financeira, a saúde física e a satisfação geral com a vida.


 

MATURIDADE EMOCIONAL – O QUE NÃO A ENVOLVE?

19 setembro, 2023


                Bom, a busca pela maturidade emocional, de fato, é árdua, principalmente devido a suas exigências constantes para alcançá-la progressivamente. Pois sim, maturidade de qualquer gênero não acompanha os anos somados de nossa existência e, sim, um esforço de início abrupto até pequenas e marcantes conquistas frequentes. Sou Amanda T. Sitta, Psicóloga, Sexóloga, Psicanalista e Especialista em Dor e, esse é o tema de hoje.

A maturidade emocional é um conjunto de características e habilidades que permitem a uma pessoa lidar de forma equilibrada com suas emoções, relacionamentos e desafios da vida. Por outro lado, a imaturidade emocional se refere a um estado em que uma pessoa tem dificuldade em lidar com suas emoções de maneira saudável e construtiva. Abaixo estão algumas características que podem indicar imaturidade emocional:

1-      Falta de autoconsciência: A pessoa não tem uma compreensão clara de suas próprias emoções, motivações, forças e fraquezas. Ela pode não reconhecer como suas emoções afetam suas ações e as interações com os outros.

2-      Reatividade emocional: Responde de maneira exagerada ou desproporcional a situações emocionalmente carregadas, muitas vezes deixando que as emoções controlem suas ações sem uma consideração racional.

3-      Dificuldade em regular emoções: Tem problemas para controlar suas emoções, levando a impulsividade, explosões emocionais, mudanças de humor drásticas e dificuldade em se acalmar após uma situação estressante.

4-      Falta de empatia: Tem dificuldade em compreender e se colocar no lugar dos outros, o que pode resultar em comportamento insensível, egocentrismo e falta de consideração pelos sentimentos alheios.

5-      Dependência emocional: Dependência excessiva de outras pessoas para validar suas emoções, autoestima e tomada de decisões. Podem ter medo da solidão ou rejeição e buscam constantemente aprovação dos outros.

6-      Pouca responsabilidade por suas ações: Dificuldade em assumir responsabilidade por suas escolhas, comportamentos e consequências. Podem culpar os outros ou as circunstâncias por seus problemas.

7-      Falta de assertividade: Tem dificuldade em expressar suas necessidades, desejos e limites de forma clara e respeitosa, muitas vezes cedendo às pressões externas ou evitando conflitos.

8-      Dificuldade em lidar com a frustração: Tem baixa tolerância à frustração e dificuldade em aceitar que nem sempre as coisas vão acontecer como desejado.

9-      Comportamento impulsivo: Age sem considerar as consequências a longo prazo, buscando gratificação imediata e sem planejamento adequado.

10-   Baixa habilidade de enfrentamento: Falta de estratégias eficazes para lidar com o estresse, desafios e adversidades da vida.

É importante notar que a maturidade emocional é um processo contínuo e que as pessoas podem desenvolver e aprimorar suas habilidades emocionais ao longo do tempo com autoconsciência, aprendizado e prática. Se você perceber sinais de imaturidade emocional em si mesmo ou em alguém próximo, buscar apoio de um profissional de saúde mental pode ser muito útil para desenvolver essas habilidades emocionais e melhorar o bem-estar emocional.